DOXAS

01 dezembro 2006

O Natal do Messias, que é Deus!

O verdadeiro Natal aconteceu para resolver uma impossibilidade humana. Deus-Filho veio ao encontro da humanidade, espiritualmente incapacitada. Homens de fé, juízes valentes, reis obedientes, profetas ousados, sacerdotes altruístas, instrumentos humanos de preparação, não podiam realizar a Obra que era destinada e exclusivamente atribuída a Deus. A História estava carente de um Messias. Mas não de um Messias qualquer!
Quando, presentemente, é procurado o diálogo entre as grandes forças religiosas do mundo, criando-se a ideia de que “o Deus é o mesmo”, todos os crentes honestos deverão fazer a pergunta – “A que Deus se referem?”. Os cristãos evangélicos aceitam um Deus triúno. Não será fácil conceber um Deus-Pai sem aceitar o Deus-Filho e o Deus-Espírito Santo. Sem advento não há chegada! Estaremos à procura de um Deus que há-de vir? O Messias já veio! Esteve em humanidade entre nós! Abriu a porta para Deus e para a eternidade. À humanidade resta seguir esse percurso, traçado pelo sangue, pela entrega, pela dádiva, pelo amor. Os caimistas foram rejeitados desde o início; estão debaixo da misericórdia mas não da graça de Deus. A graça de Deus é revelada no Messias. Aceitando a substituição aceito a oferta, doutra forma, a culpa fica onde está, sobre mim! Por não haver graça sem advento, não há advento sem substituição. O Messias tomou o nosso lugar! “O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte, resplandeceu a luz” (Isaías 9.2, Mateus 4.16). Muitos, da Humanidade, continuam na “sombra da morte” ao não reconhecerem O Messias. Salvar-se-ão sem Ele? Não se justificaria a morte do Messias se tal fosse possível!
O evangelista João trata de nos esclarecer ao dizer que Ele, O Messias, “veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder (o privilégio), de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu nome” (João 1.11-12). Não há paternidade sem adopção! Não há adopção divina aparte do Messias! Ela é mais o resultado do querer de Deus, porque Se ofereceu a Si próprio, do que do nosso querer. Para tanto, resta-nos entender e aceitar o lugar do Messias na nossa vida pessoal. O lugar do Messias foi transferido da Nação para todos quantos O recebem como tal. Não há, pois, verdadeiro Natal, sem Messias. E, mais coerentes são todos quantos não O celebram porque não O vêem como tal, que todos quantos O têm como Messias mas não O celebram.